Descubra qual a sua responsabilidade no mercado imobiliário e melhore os seus resultados mesmo na crise. Leia agora! Esse conteúdo é publicado sob a licença Attribution-Noncommercial-No Derivative Works 3.0 Unported.

Uma grande satisfação que pode ser vivenciada por um corretor de imóveis ao longo da sua carreira é aquele momento em que ele tem a oportunidade de passar em frente a algum empreendimento pronto, onde ele tenha trabalhado quando ainda era um projeto na planta ou em construção. Neste momento você lembra exatamente do cliente, pensa no momento do atendimento, da visita e da assinatura do contrato. Passei por isso algumas vezes. É sempre gratificante, ainda mais quando o projeto é bem-sucedido, o entorno valorizado e o cliente fica feliz e satisfeito.

Porém existe também um outro lado, cada vez mais raro nos dias de hoje, mas que infelizmente ainda acontece: é quando o imóvel não fica pronto no prazo ou simplesmente quando ele não é entregue, gerando prejuízo e insatisfação para quem acreditou nele e investiu seu dinheiro. Muitos podem ser os motivos que levam a esse verdadeiro desastre, mas eu quero utilizar esta introdução para sugerir uma reflexão sobre outro aspecto: qual é a sua responsabilidade no mercado imobiliário?

E para pensar na sua parcela de responsabilidade, você tem ideia de quantas profissionais podem viver do mercado imobiliário mesmo que não sejam corretores? Imagine um plantão de lançamentos, por exemplo, onde são necessários arquitetos, paisagistas e profissionais de construção civil para edificar um stand com decorado. Também são necessárias empresas que possam criar maquetes, perspectivas, contratar colaboradores para limpeza, para a segurança e para o bom funcionamento do stand. E para vender? Quantas empresas podem ser contratadas? Uma, duas, três imobiliárias? Não importam quantas, certamente cada uma delas tem seu CRM contratado de algum importante software. Pois bem, se nos esforçarmos, vamos encontrar mais profissionais que sustentam suas famílias através do mercado imobiliário.

Mas digamos que o empreendimento seja malsucedido, que ele não venda o suficiente viabilização do projeto e, por isso, ele não pode ser entregue, gerando dor de cabeça e decepção para quem depositou ali as economias de sua vida. De quem é a responsabilidade? Se o empreendimento é lançado com a demanda saturada para determinada metragem e mesmo depois de vários eventos, com milhares de pessoas passando pelo stand, as vendas não correspondem à expectativa, sobre quem recaem as responsabilidades do fracasso?

Para mim essa é uma pergunta simples de ser respondida: se todos vivem deste mercado, todos devem dividir as responsabilidades. Mas não é essa a realidade que verifico nas visitas que faço a empreendimentos. Diante do cenário de crise, ou de queda de vendas, quase sempre vejo cair sobre os ombros do corretor de imóveis não só a responsabilidade, mas também culpa pela falta de vendas! O corretor é questionado pela sua formação, pela sua qualificação, sobre a sua capacidade de prestar um bom serviço e um bom atendimento.

Neste sentido cada vez mais surgem empresas que no seu bojo oferecem a mesma coisa: soluções que permitam corretores e imobiliárias a vender mais. Poucas delas apresentam um resultado real e verdadeiro. Poucas delas conseguem entregar aquilo que prometeram. E sabem por que o resultado não é o mesmo que o prometido? Porque uma coisa é enxergar o corretor de imóveis como um colega, posicionando-se ao lado dele para ajudá-lo, outra coisa é ver nele um cliente, oferecendo serviços que subestimem a sua capacidade de entrega de resultados.

Nos dias de Hoje…

Vivemos um momento de readequação do mercado, a velocidade de vendas não é a mesma de anos atrás e não é adquirindo serviços e produtos mágicos que sua equipe vai ‘zerar’ o estoque de imóveis. Que tal, ao invés disso, investir na sua equipe, qualificar em vez de contratar mais corretores? E recusar vender um projeto mal concebido de uma construtora com reputação duvidosa?

Seja responsável com o futuro do mercado imobiliário! Lembre-se que você e sua família viverão dele ainda por muitos anos. Posicione-se a favor do comprador, pense como ele. Um cliente insatisfeito reclama em vários canais, o que é muito justo. Para continuar a vender tome novas atitudes! Quebre as Regras! Deixe de vender se você perceber que um empreendimento apresenta riscos para o seu cliente. Escolha vender os produtos que você se identifica, aqueles que você gostaria de morar. Agindo assim você estará fazendo muito mais pela saúde do mercado imobiliário do que comprando aquela última solução para vender mais.

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