Segundo dados do Banco Central, juros cobrados pelos bancos grandes no financiamento imobiliário variaram entre 6,22% a 17,68% ao ano no mês de maio. Confira! Esse conteúdo é publicado sob a licença Attribution-Noncommercial-No Derivative Works 3.0 Unported.

São Paulo – Pesquisar os bancos com melhores juros no financiamento imobiliário pode chegar a gerar uma economia de mais de 90 mil reais. Por isso, mais do que em qualquer outra operação de empréstimo, ao contratar o crédito imobiliário é essencial comparar os custos.

No mês de maio, segundo dados do Banco Central, as taxas cobradas pelos bancos grandes variaram entre 6,22% (Banco do Brasil) ao ano a 17,68% ao ano (Caixa).

Como o imóvel funciona como uma garantia para o banco, o crédito imobiliário é uma das linhas mais com juros mais baixos do Brasil.

Existem diferentes tipos de financiamentos imobiliários. Aqueles realizados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) costumam ter taxas mais baixas, já que são regulados pelo governo e utilizam recursos da poupança e do FGTS.

Essa modalidade contempla apenas imóveis de até 750 mil reais nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Distrito Federal ou de até 650 mil reais nos demais estados.

Acima dessas faixas de valor, o financiamento só pode ser feito fora do SFH, e as taxas de juros podem ser mais altas.

Além disso, os juros podem ser cobrados de duas maneiras: as linhas pré-fixadas têm juros acordados no ato da contratação e permanecem as mesmas até o fim do financiamento; e as linhas pós-fixadas têm uma taxa de juro pré-fixada e corrigida pela variação da Taxa Referencial (TR), que será tanto maior quanto maior for a taxa básica de juros, a Selic.

As condições também variam de acordo com o relacionamento do cliente com o banco. É por isso que, mesmo que a Caixa costume ser o banco com os menores juros, dependendo do casoo cliente pode conseguir taxas mais baratas em outros bancos.

Veja nas tabelas a seguir as taxas de juros médias cobradas pelos grandes bancos no financiamento imobiliário em cada tipo de contrato no mês de maio. As informações foram passadas pelas próprias instituições financeiras ao Banco Central:

Dentro do SFH, com taxa de juros pré-fixada:

Fonte: Banco Central
Período: Maio de 2014

A tabela completa com todos os bancos está disponível em EXAME.com.

Dentro do SFH, com taxa de juros corrigida pela TR (pós-fixada):

Fonte: Banco Central
Período: 
Maio de 2014
A tabela completa com todos os bancos está disponível em EXAME.com.

Fora do SFH, com taxa de juros pré-fixada:

Fonte: Banco Central
Período: 
Maio de 2014
A tabela completa com todos os bancos está disponível em EXAME.com.

Fora do SFH, com taxa de juros corrigida pela TR (pós-fixada):

Fonte: Banco Central
Período: 
Maio de 2014
A tabela completa com todos os bancos está disponível em EXAME.com.

Juros não são tudo

A comparação dos juros pode funcionar como uma primeira análise sobre quais bancos têm custos de financiamento mais caro ou mais barato.

Mas, muitos outros custos são envolvidos em um financiamento imobiliário e os juros podem ser negociados de acordo com o relaciomento que o cliente tem com o banco e com o seu perfil de crédito.

A melhor forma de comparar os custos é observar o Custo Efetivo Total (CET), taxa que engloba todas as despesas com o financiamento que vão além do valor efetivamente pago pelo imóvel.

O CET inclui os juros, os seguros habitacionais (MIP e o DFI), a tarifa mensal de serviços administrativos e a tarifa de avaliação do imóvel e impostos, quando aplicáveis, como o Imposto de Operações Financeiras (IOF).

Apenas os custos dos seguros habitacionais, por exemplo, podem facilmente superar o montante de 100 mil reais ao final do prazo, além de variar mais de 135 mil reais entre diferentes instituições financeiras.

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Post originalmente publicado em Exame.com

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