Interessados na compra da casa própria devem se preparar para uma nova modalidade de garantia de crédito. Saiba mais conferindo esse post! Esse conteúdo é publicado sob a licença Attribution-Noncommercial-No Derivative Works 3.0 Unported.

Rio – Interessados na compra da casa própria devem se preparar para uma nova modalidade de garantia de crédito. Conhecida como ‘home equity’, ela já é praticada pelos bancos, porém usada para outros fins. No sistema que tem como base o imóvel quitado, uma parte dos recursos da caderneta de poupança aplicados no mercado imobiliário poderá ser usada pelos bancos.

A expectativa é que essa alternativa possa render até R$ 16 bilhões em novas operações. Para o presidente da Patrimóvel, Rubem Vasconcelos, a alteração afeta positivamente o mercado.

“Ela abre a possibilidade de a pessoa comprar o segundo imóvel com estes recursos. Óbvio que ela deve planejar o investimento para não ficar inadimplente, correndo o risco de perder o imóvel que deu como garantia”, ressalta Vasconcelos.

Ao mesmo tempo, quem comprar um imóvel agora vai poder ter todas as informações do bem concentradas em apenas um cartório. A medida será implementada por meio de medida provisória do governo a ser enviada ao Congresso Nacional. Entre as vantagens estão a diminuição no tempo do processo de compra e de registro do imóvel, além de evitar problemas na aquisição de unidades que têm algum tipo de processo na Justiça.

“As medidas vão otimizar o setor e vêm numa boa hora. Será um estímulo à demanda, principalmente na compra de imóveis usados, pois neste tipo de negócio, o interessado precisa percorrer vários cartórios”, diz Ariovaldo Rocha Filho, diretor da Brasil Brokers, comentando o pacote de credito anunciado pelo governo semana passada.

Também foram apresentadas as Letras Imobiliárias Garantidas, modelo que vai permitir que os bancos possam emitir novo tipo de título, que será isento de Imposto de Renda, para captar mais recursos e emprestar para o financiamento de imóveis. Com este incentivo, os juros para esta modalidade poderão ficar mais acessíveis.

Vale lembrar que nos financiamentos com recursos do FGTS e da poupança, as taxas não ultrapassam 12% ao ano.

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Post originalmente publicado em O Dia

 

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