Um novo ano, por si só, traz consigo o desejo de mudança e de recomeço. 2019 já bate à porta e, além da expectativa por um novo ciclo, que é peculiar a este período, soma-se ao sentimento dos brasileiros pelo futuro do país diante dos novos políticos, esses que estarão à frente das decisões mais importantes para a nação, como é o caso de Jair Bolsonaro.
Encerrado o processo eleitoral, teremos a renovação das casas legislativas (Congresso Nacional e Assembleias Estaduais), dos Governos Estaduais e da Presidência do país. É fato que embora todas estas esferas governamentais sejam importantes, nenhuma mexe tanto com o imaginário coletivo como o da presidência da República.
No papel de novo presidente de um país tão grande geograficamente e culturalmente diverso como o Brasil, Jair Bolsonaro vai ter o desafio de governar não só para quem votou nele, como também para quem não concedeu a ele o seu voto de confiança, ou seja, um povo plural e com necessidades múltiplas.
Chegou o momento de superar as divisões que ficaram tão evidentes durante a disputa eleitoral e unir o país em torno de um projeto que vise à solução dos grandes problemas que afligem toda a população.
Recuperação da economia, geração de emprego, investimentos em educação, em saúde, em segurança, combate à corrupção, reformas diversas e desenvolvimento sustentável: estes são alguns dos principais desafios que a população ansiosamente espera que sejam resolvidos.
E é claro, que dentre estes, alguns impactam diretamente no mercado imobiliário, e como estudioso, entusiasta e trabalhador deste setor, não poderia deixar de fazer minha análise sobre estas questões. Afinal, tudo o que acontece no cenário político e econômico, impacta diretamente nos seus resultados de vendas, corretor de imóveis e profissional do mercado imobiliário.
O Brasil conta hoje com quase 13 milhões de desempregados, um percentual praticamente 90% maior do que havia na véspera da última eleição, número que demonstra a gravidade do problema que o novo presidente enfrentará.
Sem trabalho e geração de renda, não há confiança do consumidor e sem confiança não há consumo. A consequência é menos dinheiro em circulação e prejuízos a toda cadeia produtiva, inclusive a do setor imobiliário.
E, para impulsionar o mercado de trabalho, será preciso focar em ações que visem a recuperação da credibilidade do empresariado e a retomada da discussão em torno da reforma da previdência que tende a não ser solucionada até o final do Governo atual. Essa discussão, aliás, precisa ser feita com responsabilidade para que haja equilíbrio e não gere prejuízos tanto para a classe trabalhadora quanto para empregador.
Também deverão ser tomadas medidas que auxiliem na manutenção do controle da inflação e na ampliação das políticas de crédito imobiliário. Além de ações que incentivem a retomada da produtividade do setor da construção civil.
Os desafios serão inúmeros e caberá ao novo presidente a capacidade de colocar em prática um programa de governo proativo, equilibrado e socialmente justo. Deverá também ter capacidade de diálogo com o Congresso e com as gestões estaduais para que unidos possam contribuir para um país melhor para todos, independente de ideologias, classe social, religião ou credo.
Desejo ao novo presidente um bom governo e que seja benéfico a todos.
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