“Admiro muito a empresa e quero fazer parte da equipe”. Esse tipo de discurso, além de previsível, é raso aos olhos de um entrevistador. Na dúvida, poupe os elogios sobre a marca, produtos (ou serviços) da empresa. Para se sair bem na resposta e na entrevista, a sinceridade é o mais importante.
“O que a gente realmente quer saber é sobre as expectativas do candidato e qual a ideia que ele concebeu sobre a empresa”, explica Marcelo Cuellar, headhunter da Michael Page. Para ele, muitos candidatos imaginam como deve ser a rotina de uma companhia tendo como base os comerciais de produtos ou pelos serviços prestados. Fato que, na prática, não é bem assim.
Leia abaixo as recomendações dos especialistas que podem ajudar você a se destacar ao responder a pergunta.
Pesquise
Alessandra Rossi, diretora da Mariaca, explica que o entrevistador quer saber o quanto o profissional sabe sobre o cargo, o que a empresa busca, quais são os valores, os concorrentes e a história. E, o mais importante, de maneira objetiva.
“Sempre dê exemplos, dados em relação ao mercado, para que o entrevistador entenda que você conhece sobre o universo da empresa e não só da marca”, diz.
Alinhe seus valores com os da empresa
O que você espera e o que a empresa pode oferecer? O autoconhecimento para os especialistas é a chave da resposta.
Espera uma remuneração agressiva e acha que a empresa pode pagar? O objetivo profissional tem que estar definido para que a candidatura ao cargo faça sentido para o profissional e para a empresa.
Seja sincero
Para Cuellar, quando o entrevistador faz essa pergunta, ele espera que o candidato seja sincero quanto ao salário, se está disposto a trabalhar nos finais de semana, a mudar de cidade, lidar com a pressão da empresa, etc. “Não é legal mentir para você mesmo”, afirma.
Entretanto, é preciso dosar a sinceridade. “Em determinados lugares, responder que quer virar presidente da empresa em cinco anos pode parecer demais”, explica Caio Arnaes, gerente do escritório de Campinas da Robert Half.
Fuja do exagero
“Evite elogios exagerados, como ‘vocês são os melhores, amo o produto de vocês’”, diz Alessandra. Elogios são bem vindos desde que não sejam forçados.
Outra recomendação dos especialistas: nunca desprestigie a empresa concorrente. Exalte a empresa com dados e exemplos, mas nunca compare de forma pejorativa outras empresas do segmento.
(Fonte: Portal Exame – 14/02/2012)
O conteúdo original desse post foi retirado do site FGV Management
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