A amortização do financiamento imobiliário fica mais fácil para os trabalhadores que podem sacar o dinheiro acumulado no FGTS. O dinheiro do trabalhador depositado no fundo é liberado a cada dois anos.

Desde outubro, é possível usar o montante acumulado para comprar imóveis residenciais com valor até R$ 750 mil em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal e até R$ 650 mil nos demais Estados.

Para os financiamentos assinados até setembro, o dinheiro só pode ser usado para moradias com valor máximo de R$ 500 mil, o teto anterior, já que a mudança só vale para contratos novos.

A recomendação é sacar o dinheiro assim que possível, já que o rendimento é de 3% ao ano mais TR (Taxa Referencial), o que dá menos de 3,5% no total. A inflação acumulada nos últimos 12 meses chegou a 5,84%, o que mostra a perda do poder de compra.

DINHEIRO “SOBRANDO”

Luiz Antônio França, diretor de crédito imobiliário do Itaú, maior banco privado do país, conta que é possível perceber uma grande concentração de amortizações quando as empresas pagam remuneração variável, como bônus e participação nos lucros e resultados.

Vale lembrar que não há cobrança de taxa para quem quer adiantar parcelas nem valor mínimo estipulado.

E, para aqueles que acham mais vantajoso investir o dinheiro guardado do que reduzir o saldo devedor, a dica é comparar a taxa de juros da dívida com a do rendimento da aplicação.

Para os mais conservadores, que investem na poupança, a melhor escolha é diminuir o débito, já que a caderneta rende 6,17% ao ano e o menor juro para crédito imobiliário conseguido no mercado, sem considerar linhas subsidiadas, está em 7,7%, com incidência da TR em ambos os casos.

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Post originalmente publicado em Folha de São Paulo.

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