Nos últimos anos, as construtoras que atuam no mercado imobiliário brasileiro passaram por um processo de modernização gradual, tanto nos aspectos de produção como na reorganização empresarial, em virtude do aumento da demanda de mercado puxada pelo crédito (atrelado a taxas de juros atrativas e prazos mais longos de financiamento).

Tudo isto somado à estabilidade econômica, inflação “controlada”, melhoria da renda da população, elevação das oportunidades de emprego, redução/isenção do IPI de materiais de construção e aumento significativo dos preços das unidades comercializadas, que fizeram com que o Brasil virasse um grande canteiro-de-obras.

Entretanto, o cenário hoje não é mais tão encantador quanto aquele se apresentava em 2007. Muitas empresas demonstraram que suas estratégias estavam erradas, calcularam mal os custos das obras e dos terrenos, não selecionaram bem seus fornecedores de materiais e serviços e atrasaram seus empreendimentos. Resultado: reclamações de todos os lados e margens menores.

Com a chegada cada vez mais próxima do ponto de equilíbrio entre oferta e demanda no mercado, o fato é que as empresas agora estão voltando às suas origens e avaliando muito bem todos os aspectos do negócio, desde os fundamentos administrativo-financeiros, política de comercialização, publicidade… até questões como negociação de preços dos terrenos, que devem voltar a patamares aceitáveis e sair da especulação.

Que bom que com esta estabilização do mercado as velhas e boas ENGENHARIA e ADMINISTRAÇÃO voltarão ao centro das atenções nas empresas. Pelo menos é o que esperamos…

O conteúdo original desse post foi publicado no blog Edvaldo Correa.

Já curtiu a nossa página fã? >> FB/guilhermemachado.blog Acompanhe todas as novidades sobre o mercado imobiliário, empreendedorismo e inovação.

Esse conteúdo é publicado sob a licença Attribution-Noncommercial-No Derivative Works 3.0 Unported.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.


quatro × 5 =

Related Posts