Rio – Com o anúncio da mudança nas regras da caderneta de poupança e a crise financeira, o investimento em imóveis, que sempre foi um porto seguro, ganha força. Imobiliárias e construtoras confirmam aumento na busca por informações para compras.
O mercado oferece opções de unidades na planta, novas e usadas, além de residenciais com serviços, hotéis e apart-hotéis, estes fora da cidade do Rio de Janeiro, pois a legislação municipal não permite a construção.
As taxas de juros para a casa própria estão menores, com percentuais variando de 7,99% e 9,5% ao ano mais Taxa Referencial (TR) para os contratos assinados pelas regras do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
Nesse caso, o valor máximo de avaliação do imóvel é de R$ 500 mil. Para unidades acima desse preço, os juros também estão menores. O prazo de pagamento também é atraente, chegando a 30 anos com financiamento pode ser de até 100% do preço.
Rafael Motta Duarte, diretor da agência Percepttiva Comunicação, especialista em marketing e inteligência imobiliária, afirma que imóvel é o único investimento que proporciona uma renda extra, tem liquidez e tem o seu valor corrigido anualmente.
Ele explica que, frente às mudanças do mercado financeiro brasileiro, com a queda da taxa de juros e o baixo rendimento da poupança, os investidores buscam uma nova opção.
“O mercado imobiliário oferece uma série de produtos diretamente formatados para este consumidor/investidor, que, acreditamos, vai representar 50% das vendas este ano”, avalia.
Para quem planeja comprar um imóvel, há muitas opções. A Calçada, por exemplo, lança este mês o Midas Rio Convention Suítes, residencial com serviços, próximo ao Riocentro. Para o diretor da Brasil Brokers, Mário Amorim, o projeto tem vocação de renda, pois pode ser alugado para complementar o orçamento mensal. Fora a valorização.
O presidente da Calçada, João Paulo Matos, alega que o empreendimento atende a investidores e a quem quer seu apartamento com o conforto de um residencial com serviços, lazer restaurantes, bancos, farmácias, lojas de conveniência e cabeleireiro.
Alternativa de pouco risco
Os imóveis vão continuar tendo valorização e registrando liquidez, o diretor da Brasil Brokers. “Há 10 anos, investir no bem era bom, mas perdia na liquidez. Atualmente, de 30 a 90 dias é possível vender um imóvel com rentabilidade”, explica.
Segundo Amorim, o mercado tem velocidade de venda, e o bem está valorizando mais do que no passado. Ele lembra que o mercado financeiro está assustando as pessoas.
O diretor da imobiliária compara, por exemplo, a compra de um imóvel na planta a um investimento. “Quando ficar pronto, o comprador poderá decidir se vai morar, alugar ou vender”, diz o especialista.
Segundo Amorim, o mercado imobiliário está abrindo várias oportunidades e está atraente porque as pessoas percebem a valorização. De acordo Amorim, o aluguel cobrado varia de 0,4% a 1,2% do preço.
Vaga em hotel é a novidade no mercado
A incorporada NEP identificou uma forte demanda por unidades hoteleiras e descobriu um modelo adequado aos investidores conservadores. “Comprar este modelo é um ótimo investimento”, diz Cyro Fidalgo, diretor da NEP. A NEP vai lançar mais quatro hotéis, de acordo com Fidalgo.
Segundo ele, as vantagens são rendimento mensal e valorização, já que as unidades têm serviços agregados, e a manutenção fica a cargo da administradora. Ele cita ainda a garantia de ter o imóvel alugado, sem riscos de períodos ociosos.
“Há ainda comodidade e transparência nas informações fornecidas ao investidor”, explica.
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O conteúdo original desse post foi publicado no site O Dia.
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