SÃO PAULO – O processo de compra de imóveis, que vai desde pesquisar até a compra efetiva, já é feito 60% pela internet e a tendência é que esse percentual aumente ainda mais, de acordo com a previsão do gerente de Negócios Imobiliários do Google Brasil, Igor Lima, apresentada durante sua palestra no V Encontro Brasileiro dos Corretores de Imóveis e no Congresso do Mercado Imobiliário realizado em Foz do Iguaçu, na semana passada.

Em 2012 cerca de 30% a 35% das vendas de imóveis foram efetuadas a partir da internet!

Na opinião do executivo, cada vez mais consumidores procuram e compram imóveis pela web, sem a intermediação de um corretor. Só no ano passado, entre 30% e 35% das vendas de imóveis foram efetuadas a partir da internet.

Ele conta que esta mudança no comportamento de compra do cliente já foi percebida pelos empresários, mas o setor ainda não se adaptou completamente. Construtoras e incorporadoras ainda não utilizam a internet como ferramenta de atração de clientes, preferindo os meios tradicionais como televisão e impressos. Neste sentido, o gerente do Google Brasil acredita que os corretores de imóveis estão mais antenados com a transformação do mercado, usando mais as redes sociais e ferramentas da internet para auxiliar seu trabalho.

Na opinião do executivo, cada vez mais consumidores procuram e compram imóveis pela web, sem a intermediação de um corretor (Divulgação)

“Os empresários já perceberam que isso mudou. Mas o mercado imobiliário é muito tradicional. Eles vão ter que perceber isso na prática quando afetar os resultados”, dissse Lima. “Os corretores aprenderam muito mais rápido porque estão na ponta do processo lidando diretamente com o cliente. Eles estão vendo que o cliente chega no stand sabendo de tudo.” O executivo ressalta que, entre cinco ou seis buscas realizadas por brasileiros na internet, apenas cinco são em sites do mercado imobiliário, quatro imóveis são visitados e em somente dois os consumidores ficam interessados, o que significa que “as pessoas buscam muito mais imóveis, mas limitam as visitas.”

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Post originalmente publicado em InfoMoney.

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