Será que é a hora de abrir o eu negócio? Vamos às 5 lições de empreendedorismo no cenário atual, de 2015.
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Pois é…
A música do Renato Russo, composta há décadas, nunca nos pareceu tão atual. Crise vergonhosa na Petrobras, maior empresa pública brasileira, Operação Lava Jato esfregando na nossa cara a imundice da corrupção que assola o nosso país em suas mais diferentes esferas e partidos, dólar acima dos R$ 3,00, rumores sobre impeachment da presidente, conta de energia ascendente, crise hídrica. A “maré não está para peixe” para o Brasil neste início de 2015.
Nesse momento você deve estar:
1 – Balançando a cabeça para cima e para baixo, com o sinal de concordância,
2 – Com a testa franzida.
3 – Com o mouse em cima do botão vermelho, pronto para fechar essa página.
Acertei???
Te garanto que, caso fique até o final, você irá descobrir caminhos matadores para fazer de 2015 o melhor ano de sua carreira, mesmo com toda onda de pessimismo que nos assola neste primeiro trimestre.
Entre de cabeça sem medo de quebrar “a cuca”:
1. Envolva-se, mas não se apaixone
A história nos mostra que uma crise pode até chegar, e ela realmente chega, mas não é permanente, ela vai embora. Dessa forma, desenvolver um “caso de amor” com a crise ao ponto de não querer mais abandoná-la pode te levar à depressão. Acredite, a crise vai embora.
Tem dúvida disso? Então, veja algumas crises que marcaram nossa história e, principalmente, o seu legado:
CRASH DE 1929 – No Brasil, significou a crise do café da década de 1930. Impulsionou a industrialização do país.
CRISE DO PETRÓLEO DE 1973 – Os produtores de petróleo assustaram os brasileiros, que acabaram desenvolvendo o álcool da cana-de-açúcar como combustível alternativo.
MORATÓRIA MEXICANA DE 1982 – Foi a primeira da América Latina. O Brasil também sentiu suas consequências; reagiu com o processo de redemocratização, que também visava recuperar a economia.
TIGRES ASIÁTICOS DE 1997 – O Brasil, com as taxas de juros atraentes para investidores, sente sensivelmente os efeitos da globalização e abre portas para as transnacionais.
CRISE DOS EUA DE 2008 – A especulação imobiliária dos Estados Unidos repercutiu no mundo inteiro. O Brasil encara essa crise econômica com os pés no chão, com sua imagem de segurança bancaria de 25%.
Muitas oportunidades podem ser encontradas no mercado, até mesmo nos períodos mais difíceis. “Ajuste o seu farol” (olhar) para que consiga clarear a sua estrada rumo à prosperidade.
Veja esse comentário do Jorge Barros, feito no Facebook.
Como ele mesmo cita, oportunidades não faltam!
2 – Sonhe grande
“Se você pensa que é um malogrado, você se torna como tal. Se almeja atingir uma posição mais elevada, deve, antes de obter a vitória, dotar-se da convicção de que conseguirá infalivelmente.” (Trecho da Filosofia do Sucesso de Napoleon Hill).
Extermine qualquer semelhança que esta frase possa ter com autoajuda barata e concentre-se em como esta motivação na prática tem uma força tremenda para suas ações.
O problema não é o campo minado (mercado), mas a ausência de uma missão. Soldado (corretor) que não tem uma missão clara (objetivo) desiste da batalha até com barulho de vento.
Acreditar que é possível realizar todos os seus sonhos e consolidar a sua missão é o primeiro passo rumo ao seu sucesso. Porém, avançar é preciso, sonhe, mas aja.
Pra cima, soldado!
3 – Pare de pensar em VENDER
“Guilherme, agora, pirou de vez”.
Acertei o seu pensamento?! Que bom! Isso mostra que te conheço e, por isso, minha possibilidade de “exorcizar” esse pensamento “pobre” é maior.
O problema das baixas vendas está exatamente no fato de você pensar demais em vender e deixar de se relacionar, de viver, de aparecer.
No mercado, não importa quem você conhece, mas sim quem conhece você. Por isso afirmo: PARE DE PENSAR EM VENDER e comece a identificar oportunidades de negócios nos seus grupos sociais. Ao fazer isso, sua possibilidade de vender aumenta DRASTICAMENTE.
4 – A burrice de fazer benchmarking
O benchmarking é uma ferramenta que permite comparar sua eficiência com a de outros concorrentes, isto não significa copiar o que o outro faz, mas aprender novas práticas através da observação e comparação das melhores estratégias.
Todavia, muitos corretores pecam justamente ao não compreenderem como isto se dá na prática e acabam fazendo completamente o inverso do que a ferramenta propõe: se tornam meros “imitadores”, sem uma análise crítica das experiências observadas e sem a adequação das mesmas à sua realidade. É aí que está o problema da burrice ao fazer benchmarking cujo resultado acaba sendo apenas um: a frustração.
Quem segue tendência está sempre atrás e não cria nada. Está sempre fazendo algo que alguém já fez. Porém, mais do que nunca, é urgente antecipar-se às tendências. Isso é o que chamo de Quebrar as Regras.
Não tenha medo de ser chamado de louco por Quebrar as Regras. Ao contrário, se ninguém te chamar de louco, rasgue sua “criação”. Você precisa de pelo menos 3 “você é louco” de pessoas que podem verdadeiramente te chamar assim, para realmente ter a possibilidade de ter criado algo relevante.
Agora, mãos à obra e rumo à execução. #euacreditoemvoce!
5 – Fracasse
Fracasse e aprenda. Abomine essa cultura de aversão ao fracasso, isto pode lhe fazer um grande bem.
No Brasil, quem fracassa é rotulado como perdedor, mas confesso que desconheço CAMPEÕES que nunca fracassaram. Sem fracasso, dificilmente existe vivência do erro e a maturidade para levantar e avançar.
Existe um “oceano azul” de oportunidades. Mas como o mar ainda não é explorado, ele está “revolto”. Precisando, assim, de “marinheiros” preparados, o que o mercado não oferece. É preciso coragem para fazer a ruptura necessária a fim de chegar àquilo que eu chamo de uma “Nova Era de Vendas/Atendimento”. É preciso coragem para “navegar” nesse “oceano azul”.
Saia da manada.
Esse espaço é seu. Agora é com você.
“Chuta o balde”, QR.
Gostou das lições de empreendedorismo? Então, nos vemos no pódio!!!
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