Região Metropolitana cresceu 17% e somou mais de R$ 33,3 bilhões em VGV, de acordo com Anuário da Lopes. Esse conteúdo é publicado sob a licença Attribution-Noncommercial-No Derivative Works 3.0 Unported.

A Região Metropolitana de São Paulo reforça sua posição de maior mercado imobiliário brasileiro. Com crescimento de 17% em relação a 2012, a região somou R$ 33,3 bilhões de VGV lançado e concentra 37% do mercado. Os dados são da versão 2013 do Anuário do Mercado Imobiliário Brasileiro, idealizado e desenvolvido pela Lopes.

Ao todo foram 497 lançamentos, 741 torres e 68.749 unidades. Desses, 85% são residenciais, 12% comerciais e 3% hotéis e flats. A capital paulista concentra a maior parte dos projetos, com 327 empreendimentos. Em seguida, vêm os municípios de São Bernardo do Campo (29), Guarulhos (27), Santo André (26) e Osasco (24).

No segmento residencial, os 423 empreendimentos lançados na RMSP somam 662 torres, 55.838 unidades e R$ 27,5 bilhões de VGV. Com preço médio do m² a R$ 7.030, o tíquete médio na região foi de R$ 445 mil.

Na capital, os novos empreendimentos se dividem entre as Zonas Sul (136), Oeste (49), Leste (59), Norte (28) e Centro (12), totalizando 284 lançamentos ou 33.012 unidades residenciais. A Zona Sul se destaca como maior pólo de atração de imóveis, com 54% do VGV lançado ou R$ 11 bilhões de um total de R$ 20,4 bilhões.

Quanto à tipologia, o destaque da região metropolitana é o aumento da oferta de apartamentos de 1 dormitório que representou 21% dos lançamentos de 2013, um aumento de 110% frente aos 10% de 2012. “O comprador jovem de alta renda, além do novo perfil da família brasileira, impulsionaram a demanda por apartamentos menores. Casais jovens priorizam os estudos e a carreira, por isso têm filhos mais tarde. Já a nova família do segundo casamento não precisa de muito espaço mas sim de praticidade”, explica Mirella Parpinelle, Diretora Geral de Atendimento da Lopes. As unidades de 2 dormitórios continuam a predominar, com 49% do total. Apartamentos de 3 dormitórios somam 25% e aqueles com 4 ou mais, 5%.

Quanto à área útil, os apartamentos seguem a tendência dos compactos, pois 74% das unidades têm até 69 m². “Além das questões familiares, as pessoas passaram a valorizar cada vez mais uma boa localização para facilitar sua mobilidade. Com isso, optam por unidades menores em área mais valorizadas, com fácil acesso ao trabalho e às necessidades do dia a dia”, afirma Mirella. As unidades com até 39m² correspondem a 11%; de 40 a 49m² somam 25% do total; a maior concentração está na faixa entre 50 e 69m², com 38% dos lançamentos; os apartamentos com metragem entre 70 e 89m² representam 13%; e aqueles com metragem superior a 90m² também correspondem a 13% do total.

O padrão econômico é predominante, com 41% do total, seguido pelo médio, com 29%. O padrão popular corresponde a 16% dos lançamentos, o alto a 10% e o altíssimo a 4%.

O preço médio do metro quadrado varia de acordo com o número de dormitórios. Nas unidades de 0 e 1 dormitório, ficou a R$ 10.380, nas de 2 dormitórios correspondeu a R$ 5.750, nos apartamentos com 3, o preço médio é R$ 6.630 e naqueles com 4, R$ 9.180.

Diferentemente dos outros mercados, a RMSP concentra a maior parte dos lançamentos no quarto trimestre, com 41% do total. O primeiro trimestre representa 14%, o segundo, 26%, e o terceiro, 19%.

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Post originalmente publicado em Zap Imóveis.

 

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