Rio –  É um bom momento para comprar a casa própria aproveitando os financiamentos com juros mais baixos. Além disso, segundo especialistas, os preços dos imóveis estão estáveis e, em alguns, bairros até menores. Para completar, construtoras e imobiliárias oferecem vantagens para fechamento de bom negócio.

Porto Real Suítes, da Efer, oferece financiamento da Caixa Econômica | Foto: Divulgação

Assim como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil baixaram os juros do financiamento habitacional, o setor privado também mexeu nas taxas e reduziu os valores cobrados. No Santander, por exemplo, ela pode chegar a 8,8% ao ano mais TR (Taxa Referencial). O prazo de pagamento foi alterado, de 30 para 35 anos.

“A queda da taxa de juros é importante para o mercado imobiliário, pois oferece melhores condições para a compra da casa própria. Com o financiamento mais acessível e o crescimento da economia, a demanda do mercado imobiliário continuará aquecida. É uma redução significativa e que aponta tendência, já seguida por outros bancos”, diz Rubem Vasconcelos, presidente da Patrimóvel e vice-presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-RJ).

Segundo o diretor de Negócios Imobiliários do Santander, José Roberto Machado, quanto mais relacionamento com a instituição, melhores condições o correntista terá de conseguir taxa menor. O cliente conta com toda a assessoria especializada durante o financiamento.

“As condições são favoráveis. O déficit habitacional é grande. O alongamento de prazos, queda da taxa de juros e aumento da renda da população vão manter a procura”, acredita Machado.

Medidas são consideradas positivas por construtoras

Os construtores apoiam as medidas adotadas para reduzir ainda mais as taxas de juros dos financiamentos da compra da casa própria. “A iniciativa é positiva. Apesar de o nosso sistema financeiro ser bastante rígido quanto à liberação deste tipo de crédito, o aumento da escala de empréstimos é que será no futuro o grande resultado dos bancos”, diz Carlos Eduardo Penna, diretor da Efer.

Para o diretor do Grupo CPS Bruno Vaz, a competitividade entre os bancos é sempre vantajosa para todos os envolvidos no negócio. Hoje as empresas conseguem atingir um nicho de mercado maior em função das facilidades na concessão de credito.

“Havia clientes que com o prazo de 30 anos não conseguiam financiar um imóvel e, hoje, com a ampliação para 35 anos, este mesmo cliente já se adequa ao perfil deste imóvel”, lembra Vaz.

Bom relacionamento com o banco também define taxas

Os bancos passaram a levar em consideração ainda mais o relacionamento que o cliente mantém com a instituição financeira. A estratégia está presente no Itaú, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Os clientes que optam por ter conta salário com o banco, por exemplo, também são beneficiados com melhores condições.

Josué Madeira, da Brasil Brokers: 'Parceria com o HSBC garante mais benefícios para os compradores' | Foto: Divulgação

A parceria da Brasil Brokers com o HSBC garante ainda mais vantagens para quem vai comprar um imóvel ofertado pelas 26 imobiliárias do grupo espalhadas pelo País. Segundo o diretor da empresa Josué Madeira, os juros são ainda mais competitivos e os prazos para assinatura do contrato menores.

“Os nossos clientes contam com uma estrutura exclusiva para a concessão do financiamento imobiliário. O contrato poderá ser assinado no local que o cliente preferir evitando a ida em uma das agências do banco”, explica Josué Madeira.

Confira as condições de financiamento

A Caixa Econômica Federal oferece juros de 7,8% a 8,85% ao ano mais TR (Taxa Referencial). O percentual varia de acordo com o relacionamento que o correntista possui com a instituição. As taxas valem para imóveis de até R$ 500 mil. O prazo de pagamento chega a 35 anos.

o Banco do Brasil, os percentuais variam de 7,9% a 8,9% ao ano mais TR, além do relacionamento que o correntista tem com o banco. O prazo de pagamento máximo é de 30 anos, conforme o percentual de financiamento, que pode chegar a 80% do valor do imóvel.

O Bradesco trabalha com juros entre 8,9% e 10,5% ao ano mais TR, conforme o valor do imóvel no SFH, ou seja, avaliados em até R$500 mil.

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O conteúdo original desse post foi publicado no site O Dia.

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2 comments
  1. Estou ha 13 anos no mercado de imóveis e sinceramente já ouví de tudo um pouco sobre crises. O mais iteressante é que nunca houve um momento em que não fosse vantajoso investir em imóvel. Por isso que sempre digo: “IMÓVEL SEMPRE SERÁ O MELHOR INVESTIMENTO!!”.

    1. Olá Edivaldo,

      Obrigado pela sua participação. Esteja sempre à vontade para interagir conosco e compartilhar experiências.

      Realmente passamos por um momento muito propício para o desenvolvimento do mercado imobiliário brasileiro. Estamos diante de uma economia equilibrada que possibilita a entrada de novas pessoas com um maior poder compra. Diante disso, estamos vendo falar com frequência das novas classes C e D que tiveram seu poder aquisitivo potencializado, fazendo até mesmo emergir novas políticas de financiamento habitacional e também mais empreendimentos direcionados para este perfil.

      Esses fatores certamente contribuíram para um aquecimento do mercado imobiliário impactando positivamente em diversos negócios do segmento, sejam os imóveis voltados para o mercado de luxo ou para os mais populares.

      Por tudo isso, quem atua no setor deve estar sempre atento, buscando o aprimoramento contínuo dos seus processos, executando um trabalho planejado e que vise à sustentabilidade do negócio em quaisquer circunstâncias, pois estes comportamentos são de grande importância para garantirmos um mercado imobiliário cada vez mais forte e valorizado.

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