Nas maquetes, nos sites das construtoras ou na explanação de representantes comerciais, os empreendimentos são descritos e enchem os olhos de quem vai comprar.
Os prédios de padrão AA, de 409 a 586 metros quadrados, têm área de lazer, 5 vagas na garagem, quatro suítes ou mais, dois elevadores sociais, aquecedor de passagem, hidro, piscinas, roupeiros, paisagismo, circuito interno de TV e outras facilidades e regalias.
O perfil do comprador desses imóveis milionários é semelhante ao de outras faixas de renda: homem, com média de 40 anos, casado, com o objetivo de moradia.
“Muitos dos compradores também ‘pulam’ de apartamentos inferiores para os superiores, vendem o imóvel que tinham antes e investem em imóveis de luxo”, complementa SérgioNogueira, do SindusCon.
Os prédios considerados de padrão A, um pouco inferiores à casa do R$ 1 milhão, custam de R$ 500 mil a R$ 680 mil. Os de padrão B são avaliados de R$ 250 mil até R$ 380 mil.
Panorama atual não inibe as vendas
Conforme Dirceu Tornavoi de Carvalho, consultor da Mercadotecnia e professor da FEA/USP em Ribeirão Preto, os imóveis AA disponíveis devem ser comercializados conforme o mercado vá se reacomodando.
“Nos últimos quatro anos foram sete prédios nesse padrão lançados em Ribeirão Preto com boas chances de venda total diante do panorama atual”, diz.
Segundo João Paulo Fortes Guimarães, diretor da Imobiliária Fortes Guimarães, os lançamentos se dão no primeiro semestre do ano porque os investidores se programam e normalmente esse ciclo se encerra depois do segundo semestre, que é quando os negócios são fechados.
Conforme o empresário, o valor geral de vendas (VGV) dos prédios de padrão AA que chegam ao mercado agora é de R$ 50 milhões cada um. Para ele, a venda completa de um empreendimento no lançamento é um sinal de bom apetite do consumidor por imóveis em 2013.
“Um empreendimento de casas que chegará ao mercado, com 130 lotes, ainda sem tabela e com preço de terra nua estimada em R$ 650 o metro quadrado, o que dá R$ 300 mil, tem lista de interessados aguardando o lançamento”, comenta.
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É nesta idade que os investidores chegam à maturidade financeira. Basta olhar: quem compra Halley-Davison? É o garotão, filhinho de papai, ou o “senhor” de cabelos brancos e bandana na cabeça, que sai com a super moto sem fazer alarde, em grupo, só para curtir? Podemos fazer um paralelo com os compradores de imóveis AA. Tem um bom emprego, quer conforto para si e sua família (muitas vezes influenciado pela “patroa”), e quer curtir o seu imóvel com tudo o que tem direito (e às vezes olhar para o imóvel e dizer para si: isto é meu, eu consegui!!!).
Cordiais saudações,
Fernando J Almeida
Olá Fernando, tudo bem?
Conhecer o comportamento do consumidor é fundamental para que realizemos uma boa atuação no mercado imobiliário, e isto inclui interpretar seu estilo de vida e oferecer a solução imobiliária mais assertiva.
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