A minha vivência no mercado de imóveis tem me possibilitado a aproximação com os mais diferentes perfis de profissional, sejam eles do ramo imobiliário ou não. E um desses perfis tem estado em grande evidência nos dias atuais, ou seja, aqueles profissionais que são considerados líderes nas áreas em que atuam.
Hoje quero partilhar com vocês um pouco sobre esse líder atual. O crescimento econômico no país, a fusão de multinacionais com empresas locais e de nacionais com empresas nacionais, além da escassez de mão de obra qualificada fizeram emergir a necessidade de um líder capaz de inspirar as pessoas buscarem um diferencial e dessa forma interferirem na realidade de falta de profissionais capacitados.
Líder é aquele que influencia as pessoas a darem o seu melhor a fim de atingir os objetivos comuns. Aquela visão de liderança repressora, de autoritarismo e ameaças está ficando para trás. Hoje existe a necessidade de um líder que motive os seus liderados e os impulsione a agir de forma espontânea, entendendo que todos são partes fundamentais de um processo de gestão.
Fala-se muito no líder 2.0, o líder dos tempos modernos e das mídias sociais. Com os vários canais de comunicação entre o cliente e a empresa, entre clientes e clientes como Twitter, Facebook, You Tube, o líder 2.0 precisa estar atento a essas inovações para gerir o relacionamento de forma mais eficiente.
Por isso, mais do que nunca, é necessário entender esses novos processos de comunicação, saber interpretar e administrar as informações contidas nesses espaços.
Já há até correntes falando do líder 3.0, mas o fundamental, para além das nomenclaturas, é como esse líder irá gerir as pessoas que trabalham em sua equipe. Independente do líder 1.0, 2.0 ou 3.0, o desafio é realizar um trabalho de superação, motivando seus liderados a darem sempre o seu melhor, fazê-los compreender que todos são partes integrantes de um processo. Entendendo, é claro, que as pessoas têm limitações, o líder atual deve buscar as potencialidades de cada um. Além disso, ele deve buscar identificar, formar e capacitar novas lideranças.
Em um cenário de margens de lucros reduzidas, de pressão por resultados, o líder atual deve estar preparado para lidar com os mais variados tipos de situação, desde os momentos de sucesso aos de crise. Antigamente, um dos principais diferenciais de um líder era o seu QI, ou seja, seu quociente intelectual, todo o seu conhecimento.
Contudo, para além do conhecimento de sua área, o que diferencia um líder é o seu QE, o seu quociente emocional. Ou seja, como os profissionais que ocupam as funções de liderança conseguem administrar e interpretar o seu aspecto emocional e de seus liderados em busca de resultado comum, mantendo a equipe motivada e comprometida.
E você, já parou para pensar em que tipo de liderança está exercendo? Vamos debater.
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Infelizmente existe uma grande parte de lideranças, que negam, ironizam ou até desmerecem o QE. A emoção chega antes do conhecimento. Como gestor, tento trabalhar as emoções no dia-a-dia para que elas não sejam um obstáculo ao resultado. Além disso, a emoção mal trabalhada é o pior dos inimigos. Ela é invisível e silenciosa. Mina qualquer trabalho, por mais motivador e remunerador que seja. É o resultado pelo resultado. Ser gestor de pessoas é preciso PACIÊNCIA, EDUCAÇÃO, CORTESIA, INTEGRIDADE, COMPANHEIRISMO e principalmente HUMILDADE. O resultado é o produto de uma série de fatores desde a vida familiar ao desempenho profissional. Precisamos tratar nossos liderados dando-lhes motivos(diferente de explicação) a todo e qualquer fato da organização. É fazer o outro sentir-se útil e ciente de sua participação no sucesso corporativo. E isto é da portaria à presidência. Só assim, teremos pessoas comprometidas! Ratifico seu texto em gênero, número e grau! Parabéns!!!
Olá Henrique, tudo bem?
Obrigado pelo comentário e participação aqui no blog. Seja sempre muito bem-vindo.
Você também ilustrou de forma clara e objetiva algumas das caraterísticas fundamentais do Líder 2.0. Parabéns!
Ótima assunto, pois muitos administradores e gestores de empresas ainda não compreendem este novo fato: A gestão de pessoas é determinante para um trabalho em equipe de qualidade, podendo trazer a tona grandes inovações para quem aplica este método.
Uma prática que pode se tornar mais um meio de obter novas idéias para as técnicas de gestão é a reunião de administradores e gestores em feiras de negócios; debates e eventos diversos para estimular as trocas de idéias, já que o conceito de “falar sobre seu método de gestão com outras empresas é ruim” está ultrapassado podemos usufruir do mundo globalizado o máximo que podemos.
Obrigado por trazer este assunto tão produtivo.
Destaco essa frase “A gestão de pessoas é determinante para um trabalho em equipe de qualidade, podendo trazer a tona grandes inovações para quem aplica este método”
Complementou o conteúdo abordado no post.
Obrigado.