Por que sua carreira não tem se desenvolvido rapidamente e você parece estar sempre um passo mais distante de realizar os seus sonhos? Certamente, em algum momento da sua carreira, você já se sentiu sufocado por esta pergunta. Pode ser até mesmo que este momento esteja acontecendo agora.
Conheça os 5 tipos de corretores que têm carreira curta no mercado imobiliário
Sabe por que isto acontece? Existem hábitos e comportamentos ruins que inserimos em nosso dia a dia e que muitas vezes nem percebemos. Estes hábitos se tornam automáticos e é aí que está o grande perigo, pois eles podem neutralizar ou até aniquilar qualquer capacidade evolutiva do corretor de imóveis.
Conheça que hábitos são esses e os abomine de vez da sua vida para que o sucesso seja sempre constante em sua prática.
1. Corretor que só reclama
Este é um corretor que não reclama o tempo todo, mas que fraciona suas frustrações queixando-se um pouco a cada dia. Ele reclama da imobiliária, da construtora, do mercado e do cliente.
O caso mais emblemático destes “reclamões” é aquele corretor que se queixa da imobiliária ou construtora, fala da falta de estrutura e detesta o seu gerente.
E sabe o que ele faz pra mudar sua realidade? NADA, absolutamente, NADA. Ele reclama, mas continua no mesmo lugar, inerte, e não vai em busca de novos desafios e de suas reais pretensões.
2. Corretor “Dr”
O corretor “Dr” ou doutor é aquele que sabe tudo e já viveu tudo. Você o chama para conhecer um novo apartamento e ele diz que já conheceu, você conta a ele uma nova ideia e ele diz que não vai dar certo porque já tentou e não funcionou. Este é um corretor que não inova e que busca de todas as formas impedir que seus colegas também inovem, alegando que nada dará certo.
Em suma, ele já perdeu a vontade de aprender porque acredita que já sabe tudo. O corretor “Dr” é como uma erva daninha para o mercado. Ele corre um grande risco de ficar ultrapassado.
Entretanto, é urgente ter em mente que o setor imobiliário é extremamente dinâmico. A cada dia surge um conceito novo, uma nova exigência e com isso emerge a necessidade de aprimorarmos as nossas técnicas. Estar disposto a quebrar as regras, constantemente, é o que garantirá o nosso sucesso.
3. Corretor “não foi minha culpa”
O mercado está contra ele, o cliente está contra ele. Para o corretor “não foi culpa minha”, o problema está sempre no outro. Este é um hábito que normalmente vem acompanhado pelo hábito abordado no item número um, ou seja, ele é um profissional que está sempre reclamando e buscando desculpas para justificar a sua estagnação.
E o grande erro desta situação está no CONFORMISMO. Por acreditar que a culpa não é dele, o corretor acaba por assumir uma postura de inércia, esperando que o outro se transforme para que os seus próprios resultados possam alavancar.
Depositar toda a sua esperança no outro é ficar a mercê de uma variável que o corretor não é capaz de controlar e, não sendo capaz de controlar, fica quase impossível alcançar os objetivos desejados. A frustração, na maioria destes casos, é inevitável.
4. “Corretor Bob” ou “Corretor fantasia”
Lembra-se daquele desenho “O fantástico mundo de Bob”? Bob era um menino muito criativo que usava a sua fabulosa imaginação para poder compreender o mundo dos adultos e assim, em sua mente, criava as mais inusitadas fantasias.
Saiba que o mercado está cheio de “Corretor Bob” ou “Corretor fantasia”, só que ao invés de usar sua imaginação para compreender o seu universo, ele usa a imaginação para inventar as mais incríveis desculpas para matar o plantão de vendas ou faltar a um compromisso.
Eu já cruzei com vários “corretores Bob” pelo mercado, inclusive um deles já fez parte da minha equipe. Ele mantinha praticamente um ritual que não falhava: bastava vender uma unidade para ficar alguns dias sem aparecer na imobiliária.
E quando ele voltava para o escritório, já me preparava para uma longa história. Este corretor chegou “a matar a mãe e a avó mais de uma vez”. Além disso, inventava clientes para visitar um decorado, mas não tinha nem o cuidado de pegar a chave da unidade no escritório, o que deixava ainda mais evidente a sua história fantasiosa.
E o pior disso tudo é que o “corretor Bob” está tão envolvido em suas fantasias que ele próprio acredita estar vivendo uma realidade, provocando uma autoalimentação de suas mentiras ao ponto de não conseguir mais se desvencilhar delas. Dessa forma, ele precisa sempre inventar uma nova história e acaba perdendo a capacidade de discernir entre o real e a imaginação.
5. Corretor desnorteado
Não sabe de onde vem e nem para onde vai. O verdadeiro profissional sem rumo e que não sabe onde está.
Um exemplo clássico do corretor desnorteado é aquele que vai a uma entrevista em uma imobiliária e não faz qualquer levantamento prévio da empresa. Não sabe qual o posicionamento da empresa no mercado nem o perfil do imóvel comercializado e a que clientes ele está direcionado. Não avalia se os valores da empresa estão em consonância com seus próprios valores e corre um grande risco de se decepcionar.
No caso do corretor autônomo, não sabe por que escolheu este tipo de trabalho e, na maioria dos casos, atua desta forma porque não teve outra opção ou porque acha que não tem alternativa.
Costumo dizer que para o corretor desnorteado qualquer lugar basta. O pouco é suficiente, pois se você não sabe o que quer, qualquer coisa que ganhar é lucro. Não há uma visão de um futuro promissor e com isso não há também uma preparação adequada para o aproveitamento das oportunidades.
Se identificou com alguns destes 5 hábitos?
Então, agora é hora de mudar de comportamento rapidamente, pois você pode estar matando a sua carreira!
O grande problema destes cinco pontos refletidos aqui é que muitas vezes eles passam despercebidos e é exatamente por isso que se tornam hábito. E só existe uma forma de percebê-los: sendo sincero e entregando-se a uma profunda análise de suas práticas.
Faça um exercício. Olhe-se no espelho com foco em enxergar você mesmo. Não olhe para o espelho como se estivesse tentando ver se sua roupa está bonita. Mergulhe em seu reflexo e tente chegar até a sua alma, almejando se conhecer e se reconhecer.
Esta não é uma atitude fácil, mas vital para o seu sucesso e comprometimento com sua evolução profissional. Em muitos casos, você poderá até mesmo sentir vergonha das descobertas que fará. Isso gera desconforto, pois você irá descobrir que o problema não está no mercado, mas em você mesmo.
Será necessário fazer uma ruptura para que você alcance não só a revolução, mas, sobretudo, uma evolução profissional. Esta é a mudança que o levará para mais próximo de onde, de fato, você quer chegar.
Muitos, porém, querem esta mudança, mas poucos realizam este processo de ruptura, portanto, comece esta TRANFORMAÇÃO agora, não tenha medo, saia da inércia, quebre as regras, não seja mais um, seja aquele que vai fazer a diferença. Afinal, você veio para passear ou para ARREBENTAR?
Te vejo no pódio!
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